Olhei pela janela e vi que estava chovendo, muito. Aquela tempestade parecia minha vida. A neblina representava a minha cegueira, que por muito tempo não enxerguei o que estava na minha frente. A chuva representava minhas lágrimas? Não, representava minha fraqueza que diferente da neblina estava estampada pra quem quisesse ver. E os trovões representavam VOCÊ, que como eles você ia e vinha da minha vida quando quisesse, quando tinha vontade.
Você só me sufocava e sufocava cada vez mais, e eu cheguei no momento em que fiquei sufocada demais para continuar a aguentar isso, a aguentar você cara. Você me trocaria até por um cigarro, e você não fuma..
Eu acho que eu até gostava de você, gosto muito ainda, nunca fui essa fria que você acha que eu sou. Gostava quando você não me sufoca, quando você era a pessoa mais legal do mundo, quando meu amor por você não cabia no peito, quando transformava esse amor em mais amor, quando tínhamos os nossos momentos de retardados.
Quer saber? Vou sair hoje sim, vou ao cinema, ao uma livraria, ao um café ou até mesmo ir visitar a Isabella aquela minha miga que pra você não era um bom exemplo.Não vou fazer o que você quer que eu faça. Não vou sair pra balada.
Olhei pela janela novamente, e adivinha, a chuva parou, estou vendo até um sol. Porque é assim que minha vida esta agora sem você.
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